segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Feliz, até demais.

Engraçado como o que escrevo aqui tem tanta importância para algumas pessoas, o mais interessante é que elas não comentam, acham que estarão se expondo. Não, pessoas, eu que estou me expondo, relaxem.

Pois bem, elas não comentam aqui, mas pessoalmente dizem que estão insatisfeitas com meus escritos, e que só vejo o lado ruim das coisas, acertaram.

Mas como sou bipolar e gosto de ironizar as coisas, ou expelir as pessoas de perto de mim, vou escrever sobre o lado bom e o quanto estou feliz, afinal, nem tudo são flores mortas na minha vida.

Criança feliz. Sim, fui uma criança feliz. Minha primeira bicicleta foi uma Caloi “Cecizinha” vermelha e usada. Para quem não sabe, esse modelo da Caloi é uma bicicleta de menina, e ainda era usada. Daí você imagina a satisfação da criança ao juntar-se aos seus amigos, todos equipados do mais novo modelo da Caloi Cross com pneu balão, paralamas da cor do punho e da cela. Enquanto você, com uma bicicleta pequena para o seu tamanho e de menina. Não preciso nem dizer que meus estimados coleguinhas zombavam de mim o tempo todo, né?

Um outro brinquedo que sempre quis ter, era uma bola de futebol de couro, e tive. Um dia bateu na porta um pedinte, que carregava consigo um saco de estopa grande e cheio de trecos, meu pai o recebeu e como não gostava de dar dinheiro por nada, por achar que poderia alimentar um vício, sugeriu comprar algo do pedinte, para configurar um negócio e não uma esmola (louvável essa atitude de papai), o sujeito tirou do saco uma bola de couro marrom, a cor era porque a bola já não tinha mais os gomos, restando apenas uma pequena película marrom (de grude) protegendo a câmera de ar. Também não preciso dizer que essa bola durou apenas 2 dias, né?

Tá, vou parar por aqui, pois essas histórias apesar de bonitas e felizes, com excesso, tornam-se chatas. Enfim, sou muito grato por isso, pois sei que ele fez para que me tornasse essa pessoa tão centrada, coerente e de personalidade tão, tão... assim sei lá (como me disse uma vez uma amiga), porque a questão não era falta de grana, para quem achou que fosse.

Por essas e outra que hoje sou tão feliz e transbordo alegria, simpatia, positivismo e fé. Obrigado pai e obrigado Pai.

2 comentários:

  1. huhuhuhu
    Adorei o post uma mistura de alegria,tristeza e comédia!!
    Mais tenho certeza que tudo que vivemos é um aprendizado e senve para alguma coisa!
    Bju

    Maryzinha

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  2. Esse é o Gabriel q conheço.

    Gostei do post e principalmente da finalização!

    Saudades e bjs

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