quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Eu não sei de nada

Preciso confessar algo que está me acontecendo desde o acidente, mas prometam que não contarão a ninguém, pois é algo sinistro e bastante perigoso.

Há algum tempo tenho sofrido sessões de torturas, ainda não sei o responsável, mas nada que eu diga o faz parar, são insaciáveis pela dor, gemidos, caretas e suplícios. Começou com sessões leves, apenas 20 minutos de choque elétrico e algumas agulhas nas pernas, mas começaram a aumentar a dose para 1 hora e 20 minutos de vários tipos de torturas que nem nos meus sonhos mais horrendos pude imaginar tal atrocidade. Além de malvados são sarcásticos, pois sempre que terminam perguntam se estou gostando, se quero mais.

Até hoje não descobri o que querem de mim, mas confesso que sempre fui um pouco adepto a dor, principalmente a voluntária, uma espécie de alto punição pelos erros que cometemos durante a vida, pena que dentre os exercícios e aparelhos não há nada que provoque a dor até não mais sentir dor.

Tá bom, essa não teve graça, estou falando da fisioterapia, que de fato é muito dolorosa, mas é bastante importante.

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